Ainda estamos sob a influência do fenômeno neutro, mas os modelos apontam que a próxima safra deve ser de ocorrência de La Niña fraco, com 71% de chance (Climate Prediction Center/NCEP/NWS). Diversos modelos apontam para um contínuo resfriamento das águas do Pacífico atingindo -0,5 °C ou menos, o que configura La Niña (Figura 1).
Figura 1. Condição de temperatura do Pacífico tropical e temperaturas previstas.
Embora a temperatura atual seja Neutro, a conjunção de outros fatores fazem com que o cenário provável é que se configure La Niña. Isso se deve a conjunção de fatores, dentre os quais estão os ventos alísios mais fortes que a média na maior parte do Pacífico tropical, que mantém a tendência de resfriamento gradual da água sob a superfície.
Quando avaliamos ao longo da próxima safra, a probabilidade e superior a 80% de La Niña de novembro a janeiro, sendo classificado como fraco (Figura 2).
Figura 2. Probabilidade de ocorrência de La Niña ao longo dos próximos meses.
O fenômeno La Niña acarreta maior precipitação nas regiões Norte e Nordeste, podendo gerar mais chuva também em algumas localidades da região Centro-Oeste. Por outro lado, a região Sul deve ter menor precipitação em anos de La Niña. As temperaturas em anos sob La Niña são geralmente menores em todas as regiões, com exceção da região Sul, que registra geralmente maiores temperaturas.
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